Benefício

“Porque a administração deste serviço não só supre as necessidades dos santos, mas, também, abunda em muitas graças, que se dão a Deus; Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão que confessais, quanto ao evangelho de Cristo; e pela liberalidade dos vossos dons para com eles, e para com todos; E pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de Deus que em vós há. Graças a Deus, pois, pelo seu dom inefável.” II Coríntios 9:12-15

Sempre gostamos de receber os benefícios que nos foram prometidos. Tomamos um remédio e esperamos ter o alívio que a bula garante. Investimos dinheiro no que cremos proporcionar lucro. Tiramos proveito das horas de estudo. Em tudo queremos ser os beneficiados. O texto acima lembra um princípio fundamental surpreendente estabelecido por Jesus quanto a isso: “Dêem, e lhes será dado” (Lc 6:38).

Os cristãos em Corinto receberam um apelo de Paulo para contribuirem com dinheiro a fim de aliviar o sofrimento de cristãos empobrecidos por uma fome geral. Paulo se incumbiu de levar as coletas ao destino. Não promete que um dia receberiam algo material em troca, mas que seriam abençoados de alguma forma pela resposta às orações dos destinatários. Deus não promete proveito imediato para quem dá, mas o benefício aparecerá de alguma forma, podendo inclusive ser material.

O versículo em Provérbios 11:25, também aponta na mesma direção. Cabe aqui uma palavra do escritor Salomão: “Atire o seu pão sobre as águas, e depois de muitos dias você tornará a encontrá-lo” (Ec 11.1). Só Deus sabe trazer de volta um “pão” lançado pela fé. No Antigo Testamento, Rute, uma viúva moabita, exemplificou esse princípio. Decidiu deixar seu povo para não permitir que Noemi, sua sogra e também viúva, voltasse sozinha à sua terra. Arriscou seu futuro em benefício da sogra, servindo-a como acompanhante dedicada, sem esperar ganhar algum benefício. Lançou o “pão” da segurança na sua terra, deixando com Deus o retorno. O desenrolar da história é impressionante. Voltando a Israel, as duas encontraram Boaz, que as amparou, com o desfecho de Rute se casar com o seu benfeitor.

Por fim tornou-se bisavó do Rei Davi e encontra-se na linhagem de Jesus, o Filho de Deus (Mt 1). Tudo porque um dia declarou “O teu Deus será o meu Deus” (Rt 1:16).

Se você beneficiou alguém, deixe seu próprio benefício por conta de Deus, que não o esquecerá!

Graça e Paz.

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