Socorro

“Para Ti, que habitas nos céus, levanto os meus olhos. Eis que, como os olhos dos servos atentam para as mãos dos seus senhores, e os olhos da serva para as mãos da sua senhora, assim os nossos olhos atentam para o Senhor, nosso Deus, até que tenha piedade de nós. Tem piedade de nós, ó Senhor, tem piedade de nós, pois estamos assaz fartos de desprezo. A nossa alma está sobremodo farta da zombaria daqueles que estão à sua vontade, e do desprezo dos soberbos.” Salmo 123

Um peregrino judeu estava a caminho de Jerusalém para a celebração de uma das festas anuais (Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos). Certamente não era fácil caminhar pelas estradas ruins e perigosas, mas ele precisava continuar. Mesmo que houvesse dificuldades, não podia retroceder. Sua ida a Jerusalém era muito importante. Seus pés podiam estar feridos, mas continuava firme. O texto acima expressa a esperança do caminhante. Ele sabe e confia que o socorro não vem dos altares dos deuses estranhos espalhados pelos montes da região. O povo separado por Deus, que tinha sido ensinado a adorar somente ao Senhor como único e verdadeiro, estava visitando tais altares em busca de socorro. Esta não era atitude que se esperava de um povo que tinha sido protegido e abençoado através dos anos. Os seus olhos deveriam estar levantados somente na direção de Deus, esperando por sua misericórdia. Ele tem o seu trono nos céus e não num monte qualquer.

Como o salmista, não temos outra alternativa senão mantermos os olhos atentos no Senhor e clamarmos por misericórdia. De onde virá o socorro quando as coisas não estão bem na caminhada da vida? Quando um de seus queridos está doente e os médicos duvidam de sua sobrevivência? Quando se perde o trabalho? Quando se tem de tomar uma decisão? Caminhamos solitários, repetindo sempre a mesma pergunta: “De onde virá o socorro?” Nossa oração deve ser: “Tem misericórdia de mim, Senhor!” Todas as situações difíceis da vida causam cansaço, estresse e às vezes até desespero. Confiando e esperando o auxílio do Senhor, nunca seremos decepcionados. Jesus não prometeu que os pés do cristão não seriam feridos, que não viriam doenças ou acidentes. A promessa é que Ele estará presente para ser o seu socorro quando precisar.

“Deus meu, em ti confio, não me deixes confundido, nem que os meus inimigos triunfem de mim. Na verdade, não serão confundidos os que esperam em ti: confundidos serão os que transgredirem sem causa.” Salmo 25:2, 3

Graça e Paz.

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