Como encaramos nossas transgressões?
“O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. Bem-aventurado o homem que continuamente teme: mas o que endurece o seu coração virá a cair no mal.” Provérbios 28:13-14
Uma coisa chama atenção e ao mesmo tempo é uma coisa preocupante, é o fato de temas centrais da Bíblia estarem sendo deixado de lado, e com isto alguns sintomas e algumas coisas acontecem em nosso meio. Por exemplo, hoje existe a “facilidade” de ser Evangélico, basta observamos a postura de muita gente que se diz cristão, mas que na verdade o estilo de vida vai totalmente ao oposto desta afirmação. São pessoas que vivem sem o temor de Deus, e quando se comparam suas atitudes com aqueles que vivem no mundo sem Deus, o que se percebe é muita semelhança e tudo isto nos assusta. E nestes versículos que lemos, eles nos levam a refletir sobre a questão do pecado, tema que é muitas vezes negligenciado tanto quando se refere a exposição bíblica ensinada nos cultos, quanto ao viver das pessoas em seu cotidiano. E as coisas ou lições que o texto nos ensina é:
Não existe prosperidade quando se vive em pecado. (verso 13): – O escritor de provérbios aqui não se refere à prosperidade material com certeza, mas sim de vida equilibrada com Deus. Tanto o Antigo Testamento como o Novo, o pecado é considerado com um rompimento da relação entre o pecador e seu Deus pessoal. Nós vamos observar que a vida humana ideal retratada por Jesus é a vida humana que goza comunhão com Deus, por isso que o texto de provérbio é tão claro ao afirmar que o homem que não tem disposição em abandonar seu pecado jamais prosperará.
Para se alcançar a misericórdia de Deus além de confessar o pecado deve –se abandoná-lo. (verso 13): – O texto fala por si só: “mas o que confessa e deixa este é o que alcança a misericórdia de Deus”. E podem ter certeza que somente nesta misericórdia é que existe caminho para prosperar, somente encontrando esta graça divina que o ser humano é feliz, que ele se encontra consigo mesmo e com Deus, fora deste confessar seguido por abandono de pecado o que resta é simplesmente separação de Deus.
Que a nossa disciplina no temor do Senhor nos trará felicidade, mas o oposto disto apenas males. (verso 14): – Talvez falar sobre isto possa parecer um pouco antiquado, alias nem todos gostam de botar o dedo nesta ferida. Mas a verdade é única e incontestável, somente no constante temor ao Senhor é que reside a possibilidade de se gerar dentro da alma alegria verdadeira e paz. Mas não aquela alegria e paz que só é gerada quando se vivem momentos prazerosos, mas é alegria e paz que duram para sempre na alma daquele que teme ao Senhor.
Qual é o caminho que pretendemos seguir? Aquele do confessar e abandonar as transgressões, ou aquele que esconde o pecado em baixo do tapete, aquele que não se encara a realidade do distanciamento de Deus? O caminho do temor ou o caminho da dureza de coração?
Deus espera de cada um de nós é disposição para confissão e abandono de nossas transgressões, pois com isto ele vai nos inundar e nos cobrir com as suas misericórdias. Lembrem–se que elas se renovam a cada manhã!
Graça e paz!!!